terça-feira, 27 de março de 2018

As belezas da pobreza bem levada refulgiam na plebe medieval. O exemplo de Domremy.

Casa da família de Santa Joana d'Arc, Domremy, França
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Ouvindo nossos elogios inclusive as formas de vida das classes populares na Idade Média, alguém poderia objetar:

“bom, a plebe é a classe mais pobre, e que tem menos condições para se cercar de coisas bonitas. Então, daí decorre que a plebe parece o recanto da feiúra dentro do universo. E pelas mesmas razões pelas quais a nobreza seria o recanto da beleza, a plebe seria o recanto da feiúra.

“Os próprios seres humanos, postos num ambiente nobre, deixam ver mais a sua beleza do que no ambiente plebeu.

“Então o que é que o Sr. vai admirar na pobreza?”

A resposta me salta aos lábios, o presépio de Belém.

terça-feira, 6 de março de 2018

Veneza: cidade que desafia o equilíbrio


Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Veneza é uma cidade que desafia o equilíbrio. Ela é uma sublime explosão de cores e de formas meio despreocupadas tendendo a um prodigioso meio irreal.

Veneza embriaga.

Veneza é uma das muitas Itálias, porque houve incontáveis Itálias.

Podemos ver antes de tudo, a diferença que vai entre o Campanile ‒ que é uma torre contendo os sinos ‒, e a Basílica de São Marcos.

De lado, fica o incomparável Palácio dos Doges, governantes supremos da República de Veneza eleitos cada cinco anos.