segunda-feira, 23 de março de 2020

Os guerreiros medievais: sua missão social inspirada por uma “visão” mística de Jesus Cristo

Santo Estevão, rei da Hungria
Santo Estevão, rei da Hungria
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








O homem de luta e de ideal na Idade Média foi o guerreiro.

Sua missão social era ser protetor contra os inimigos externos, ou seja o Exército hoje, contra os bandidos, ou seja da Polícia hoje, contra os animais ferozes, ou seja algo equivalente a uma Polícia florestal.

Mas esse guerreiro não era um naturalista todo apoiado em seus conhecimentos materiais da guerra, das armas e das tecnologias. É, sem excluir isso, o contrário disso.

O guerreiro típico da Idade Média é o guerreiro que combate por uma razão religiosa.

Ainda que de imediato se trate de uma guerra feudal, em que estão, portanto, envolvidas questões de terras, a veracidade da palavra empenhada, não empenhada, etc., etc., no fundo há algo de religioso.

A família era tida como uma pequena pátria, e deixar de pertencer à família era uma vergonha como deixar de pertencer à pátria.