segunda-feira, 19 de abril de 2021

Espada de São Fernando no brasão de Sevilha

Pendão de Sevilha
Pendão de Sevilha
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Os cavaleiros medievais “batizavam” suas espadas com nomes e até lhes reconheciam feitos prodigiosos que Deus operava por meio delas.

Durante séculos esta crença foi partilhada por nações inteiras e algumas dessas espadas sobreviveram às vicissitudes da história e são exibidas em museus como relíquias.

Figuram como motivo de orgulho em brasões e símbolos heráldicos de famílias, cidades e países.

A disputa pela inclusão da espada do rei São Fernando III de Castela no brasão da cidade de Sevilha suscitou uma aparatosa polêmica na Assembleia Municipal informou o jornal espanhol “ABC”.

Por fim, até o esquerdista PSOE votou em seu favor ao lado dos partidos conservadores PP e Ciudadanos, mas enfrentando uma enraivecida oposição das agrupações de esquerda e extrema-esquerda.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Harmonia nas sociedades e nas nações em volta do Papado

São Leão III coroa imperador a Carlos Magno e põe o fundamento da Cristandade
São Leão III coroa imperador a Carlos Magno
e põe o fundamento da Cristandade
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Na Idade Média foi possível o nascimento da ordem social e política a partir do caos porque houve um ponto central que permaneceu fixo: o papado, centro da vida espiritual e articulador das boas relações entre os povos.

Mas muito diversas foram as suas relações com os diferentes Estados porque alguns se ligaram à Santa Sé por títulos especiais de dependência.

É o caso do Império Romano-Germânico, cujo chefe, sem se encontrar sob a suserania do Papa, ao contrário do que se acreditou frequentemente, deve contudo ser escolhido ou pelo menos confirmado por ele.

Isto explica-se, reportando-nos às circunstâncias que presidiram à sua fundação e à parte essencial que aí tinha tomado o papado, que não faz mais do que conferir-lhe o seu título e julgar casos de deposição.

Outros reinos são vassalos da Santa Sé, pois num dado momento da sua história pediram aos papas a sua proteção.

Como os reis da Hungria, entregando-lhe solenemente a sua coroa; ou como os reis da Inglaterra, Polônia ou Aragão, pedindo-lhe que autenticasse os seus direitos.

De modo que o selo de São Pedro ratifica doravante e preserva as suas liberdades.