segunda-feira, 19 de agosto de 2024

O guerreiro medieval participava da glória do martírio. Beleza do cavaleiro andante

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






De um certo ponto de vista, o homem de paz, de uma profissão pacífica, era muito mais do que o guerreiro.

Mas de outro ponto de vista ele era muito menos.

Porque o guerreiro corria o risco por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Ele dava a vida por Nosso Senhor e ali entravam a glória incomparável do martírio.

Toda santidade tem glória, mas o martírio tem uma glória especial.

Dessa glória era participante o guerreiro que guerreia por Deus, por Nossa Senhora, etc.

Uma forma de cavalaria que se adulterou muito, etc., mas cujo ideal era muito bonito, era a cavalaria andante.

O cavaleiro que ia sozinho ou em grupo de dois ou três por vales e montes, para procurar as injustiças para reparar.

Então, defendia as viúvas, os órfãos, os pobres oprimidos por um senhor tirânico, etc.

Enfim, ele restaurava a prática da Lei de Deus onde quer que se encontrasse. É muito bonito.

Então, ver no alto de uma montanha a silhueta de um cavaleiro que anda. Está à procura do quê? De um mal a esmagar.

Do alto de uma montanha — eu estou pensando nas montanhas da Espanha, que são magníficas porque dão a impressão de que elas caíram do céu durante um acontecimento cósmico fabuloso —num cavalo magro, um cavaleiro vai andando com o sol batendo na couraça, no capacete, e não prestando atenção em nada.

O que ele está fazendo? É um cavaleiro andante que está à procura de uma injustiça para reparar. É muito bonito.

Historicamente isso se deteriorou, mas é muito bonito.

(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, 28/2/91. Sem revisão do autor)


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Um comentário:

  1. José Juarez Batista Leite15 de maio de 2012 às 22:55

    Quando se fala na defesa dos órfãos,das viúvas e injustiçados é sempre bom saber de pessoas que dedicam as suas vidas a salvaguardar os direitos dos menos favorecidos.No caso dos cavaleiros andantes ou guerreiros medievais temos um exemplo de disponibilidade total,inclusive da própria vida,para fazer valer a prática da justiça,tendo como referência a Lei de Deus.Entretanto,no que diz respeito ao Martírio,em termos cristãos/católicos,requer do Mártir uma absoluta renúncia a qualquer tipo de reação física,violenta e não admite de forma alguma a supressão da vida alheia,ou seja,é o grão de trigo que cai por terra e morre para gerar vida cristã/católica em outras pessoas.

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