Apertura do ano parlamentar na Câmara dos Lordes |
Recentemente, porém, a nomeação de 50 novos membros da Câmara dos Lordes da Inglaterra suscitou cóleras igualitárias de uma mal-entendida "democracia".
Os lordes equivalem aos senadores em outros países, atuando também em alguns casos como ministros do Supremo Tribunal de Justiça.
São vitalícios e não eleitos, assumindo às vezes em virtude de privilégios medievais hereditários.
O jornalista Timothy Garton Ash, do jornal socialista “The Guardian”, embora avesso à nobreza e aos Lordes, reconheceu que os 714 nobres são “uma barreira contra as tendências populistas e autoritárias de um governo eleito”, e suas decisões são de “altíssimo nível”.
Concluiu afirmando: “A última coisa de que os britânicos precisam é uma versão piorada da Câmara dos Comuns, com homens fortes dos partidos sendo reciclados a partir de listas”.
Uma lição de bom senso e de genuína democracia, revelando que os melhores são os nobres independentes, nomeados em atenção a privilégios hereditários multisseculares.
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