Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Eu peguei restos de uma concepção do homem que vai espantar muito aos senhores.
A mais bela condição para o homem civil era ser professor universitário.
Mas professor universitário especialmente, porque ele era uma espécie de cavaleiro andante no mundo do pensamento.
Então, ele ia refutar os sofismas abomináveis, e ia esmagar os hereges mostrando que estavam falsos nisso, naquilo, naquilo outro, e passava a vida pensando nisto e combatendo os inimigos de Cristo com o pensamento.
Bom, o arquétipo disso foi São Tomás de Aquino.
Hoje seria um exagero estender a figura de São Tomás de Aquino a todos os professores universitários.
Mas, na Idade Média não, porque ele encarnava um ideal que muitos professores universitários procuravam seguir.
O professor universitário que não vara com a espada os inimigos da fé, mas vara com a argúcia da inteligência os erros contrários à fé, ele forma alunos que são por sua vez capazes de perfurar as heresias, e assim construir as muralhas de pensamento que defendem a fé.
Então, ele é mais ou menos do que o guerreiro?
Aos professores Nossa Senhora chamou para horizontes mais insaciáveis.
São Tomás de Aquino, até onde ele foi? E quanto outros, não é verdade?
O que é preciso é que cada um na sua condição e sem ter a ambição de se promover, tenha as mais altas cogitações e queira fazer do modo mais perfeito aquilo que é próprio à sua profissão.
(Fonte: Plinio Corrêa de Oliveira, 28/2/91. Sem revisão do autor)
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