Durante muito tempo o Palácio senhorial de Florença foi a sede de governo de um pequeno Estado – o Grão-Ducado de Toscana, na Itália -- que ocupou na cultura e no pensamento humano um lugar proeminente. Foi uma grande potência do pensamento.
O palácio é típico do estilo florentino. Sua cor é bonita, o amarelado da pedra utilizada na construção apresenta aspecto agradável, nada mais do que isso.
Uma torre quadrada com relógio, janelas, algumas em forma ogival, outras puras perfurações na parede, destituídas de beleza especial.
Estamos habituados, na ótica moderna, à idéia de que a torre deve estar bem no meio do edifício. Ali não. A torre fica um pouco mais para o lado direito da fachada.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Palácio da Senhoria de Florença: seriedade e altivez
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domingo, 17 de abril de 2011
Cortejo do Prefeito de Londres: resto da ordem municipal medieval
A dignidade da vida municipal numa ordem cristã se apalpa nesta cerimônia anual (aqui em 2009) em que o prefeito de Londres visita a Corte real.
O cortejo parece de um rei, mas não o é.
É bem o prefeito da cidade, com guardas municipais de honra em trajes históricos, herança da Civilização Cristã.
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O cortejo parece de um rei, mas não o é.
É bem o prefeito da cidade, com guardas municipais de honra em trajes históricos, herança da Civilização Cristã.
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terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Lordes hereditários atuam melhor que políticos eleitos
Apertura do ano parlamentar na Câmara dos Lordes |
Recentemente, porém, a nomeação de 50 novos membros da Câmara dos Lordes da Inglaterra suscitou cóleras igualitárias de uma mal-entendida "democracia".
Os lordes equivalem aos senadores em outros países, atuando também em alguns casos como ministros do Supremo Tribunal de Justiça.
São vitalícios e não eleitos, assumindo às vezes em virtude de privilégios medievais hereditários.
O jornalista Timothy Garton Ash, do jornal socialista “The Guardian”, embora avesso à nobreza e aos Lordes, reconheceu que os 714 nobres são “uma barreira contra as tendências populistas e autoritárias de um governo eleito”, e suas decisões são de “altíssimo nível”.
Concluiu afirmando: “A última coisa de que os britânicos precisam é uma versão piorada da Câmara dos Comuns, com homens fortes dos partidos sendo reciclados a partir de listas”.
Uma lição de bom senso e de genuína democracia, revelando que os melhores são os nobres independentes, nomeados em atenção a privilégios hereditários multisseculares.
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