Cesky Krumlov, na República Checa, capital antiga da região de Rosenberg, possuía a nobreza mais rica e influente do país |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O espírito católico que permeou a Idade Média, segundo o célebre ensinamento do papa Leão XIII suscitou uma admirável expansão do espírito de cada povo, região, cidade e aldeia.
O resultado no urbanismo foi o aparecimento de cidades com estilos fabulosamente diversos.
Nada havia das cidades monótonas modernas que se repetem a si próprias um pouco por todo mundo.
Cada conjunto humano gestava sem planificação, segundo suas propensões naturais de alma, a cidade que bem entendia.
Eguisheim, uma das cidadinhas camponesas e burguesas da Alsácia, Frnça |
No clip abaixo temos três exemplos que “hurlent de se trouver ensemble” (“berram pelo simples fato de estarem juntos”).
No início a cidade de Jerez de La Fontera, na Andaluzia (Espanha) onde é palpável a influência moura.
Logo a seguir, Bruges, a riquíssima cidade da Bélgica, espécie de capital dos panos, das artes e do comércio no tempo de esplendor medieval.
Por fim, a encantadora Rothenburg ob der Tauber, na Alemanha, na sua inacreditável originalidade e harmonia das formas e cores de seus prédios que parecem surgidos de um conto de fadas.
Esses são apenas alguns exemplos da infindável variedade de estilos nascidos livremente sob a proteção benfazeja da Igreja.
É inegável também a unidade de fundo entre essas cidades que vem do fato de terem sido, ou ainda serem, católicas.
Vídeo: Tecklenburg, modelo de harmonia entre a civilização e a natureza
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