Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
No despontar do dia, a luz matutina banha com suavidade os campos verdejantes da Normandia.
Na penumbra de casas seculares que se aninham na colina, o vilarejo começa a despertar ao som do humilde campanário da velha igreja.
A beleza e imponência do edifício tem proporção com a fé dos habitantes.
Almas devotas ali se dirigem para rezar. Antes de voltar à casa, alguns curvam-se com piedade aos pés do artístico cruzeiro de pedra.
A cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, a lembrança de seus sofrimentos no calvário e a prece confiante na misericórdia divina ocupam lugar de relevo na vida desses aldeões, nos quais as asperezas da vida não esmoreceram a fé.
Tal piedade tem um prêmio: todos voltam para suas casas com a paz de alma, a serenidade, a felicidade tranqüila e inalterável da confiança no socorro da Providência.
Calvaire en Normandie, do pintor Pierre Justin Ouvrié (1806-1879), é o título deste quadro rico em evocações de uma era de fé.
(Fonte: W. Gabriel da Silva, “Catolicismo”, fevereiro de 2010)
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