terça-feira, 29 de maio de 2018

As estirpes familiares na origem da grande ordem do feudalismo - 3

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Estamos diante de um dos fatos primordiais da história da humanidade. Quando estas tribos semi-civilizadas foram empurradas para o alto dos montes e para detrás dos pântanos, começou a nascer uma série de estirpes.

Uma estirpe é algo muito diverso de uma família.

O que é uma família? É a conjunção de pai, mãe e filhos. Basta haver pais legitimamente casados para que haja família.

Estirpe, contudo, é bem diverso. A língua francesa, que é muito precisa, fala em source, ou seja, fonte, origem. Eles tanto dizem source de uma família quanto source de um rio.

O que vem então a ser a source de uma família?

O que é um homem-estirpe? Aquele que funda uma estirpe é um homem com personalidade bastante vigorosa para criar uma família que mantém a hereditariedade de seus principais traços morais e físicos.

terça-feira, 15 de maio de 2018

A família na origem do feudalismo e do Estado medieval - 2

No topo dos morros, refúgios para escapulir dos bárbaros
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
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continuação do post anterior: A família na origem e na alma do Estado medieval - 1



Diante das destruições dos bárbaros, os homens mais civilizados, horrorizados com o que sucedia, começaram a galgar os montes e montanhas, fixando-se nos pontos menos acessíveis.

De tal modo que os normandos, passando, não tivessem vontade de atingi-los.

Começaram, por outro lado, a fixar culturas e a construir casas por detrás dos pântanos, nos lugares chamados marécage, zonas pantanosas atrás das quais há regiões férteis.

terça-feira, 1 de maio de 2018

A família na origem e na alma do Estado medieval - 1

A família gerou o Estado medieval
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Os séculos mais aflitivos da História foram, certamente, quando ruiu o Império Romano do Ocidente e a Europa viu-se invadida pelas primeiras hordas bárbaras.

Os francos eram de um barbarismo o mais rude que se possa conceber. Mas com o passar do tempo foram sendo civilizados, embora precariamente.

Nos séculos VII e VIII as hordas representavam apenas pouco menos que a barbárie.

Fora este, tão somente, e após tremenda luta, o modestíssimo fruto conseguido pela Igreja Católica.

Alguns ela arrancara ao arianismo, convertera outros, e ia conseguindo um lento processo de mitigação e dulcificação dos costumes.

Sobre esta imensa obra, ainda em começo, sopraram então, de modo verdadeiramente trágico, os tufões da adversidade.