Controle de qualidade nas guildas, ou corporações |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Eis o que diz o Papa Leão XIII no que toca aos trabalhadores da indústria e do comércio a respeito do paternalismo nas relações de trabalho na Idade Média:
"Os nossos antepassados experimentaram por muito tempo a benéfica influência destas associações (as corporações operárias).
"Ao mesmo tempo que os artesãos encontravam nelas inapreciáveis vantagens, as artes receberam delas novo lustre e nova vida, como o proclama grande quantidade de monumentos.
"Sendo hoje mais cultas as gerações, mais polidos os costumes, mais numerosas as exigências da vida quotidiana, é fora de dúvida que não se podia deixar de adaptar as associações a estas novas condições.
"Assim, com prazer vemos Nós irem-se formando por toda parte sociedades deste gênero, quer compostas só de operários, quer mistas, reunindo ao mesmo tempo operários e patrões: é para desejar que ampliem a sua ação.
"Conquanto Nos tenhamos ocupado delas mais de uma vez, queremos expor aqui a sua oportunidade e o seu direito de existir, e indicar como devem organizar-se e qual deve ser o seu programa de ação"
(Encíclica "Rerum Novarum").
Como se vê, o grande Pontífice considerava deverem as corporações medievais permanecer até nossos dias, feitas embora as necessárias modificações.
Sentimo-nos muito melhor na companhia do grande Papa no elogio a esses organismos medievais, garantia dos direitos dos patrões e dos empregados, do que na sequela dos advogados neo-escravagistas do estatismo contemporâneo.
(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, setembro de 1965
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Obrigada por me mandarem sempre as Historias da Cidade Medieval,
ResponderExcluirQueria saber se vocês tem algum tipo de livro que fala da cultura Celta, Obrigada.