Os estudantes mais dotados tomam naturalmente o caminho da universidade.
Fazem a sua escolha segundo o ramo que os atrai, pois cada uma tem algo do que se pode considerar uma especialidade.
Em Montpellier, é a medicina. Desde 1181 Guilherme VII, senhor desta cidade, deu a qualquer particular — quem quer que seja, e venha de onde vier — a liberdade de ensinar esta arte, desde que apresente suficientes garantias de saber.
Orleans tem como especialidade o direito canônico, e Bolonha o direito romano.
Mas “nada se pode comparar a Paris”, onde o ensino das artes liberais e da teologia atrai os estudantes de todos os países – Alemanha, Itália, Inglaterra, e mesmo da Dinamarca ou Noruega.